Livro Novo. A historiadora Giane Maria de Souza lança nesta quinta-feira (19) o livro "A cidade onde se trabalha: a propagação ideológica do autoritarismo estanovista em Joinville". O evento será realizado na Estação da Memória, na antiga Estação Ferroviária, às 20 horas, e conta com o apoio da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) por meio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec). O livro analisa como o governo de Getúlio Vargas usou os sindicatos para "educar" os trabalhadores e levá-los a apoiar as suas políticas nacionalistas. E vai além. Ao confrontar documentos históricos, depoimentos e processos jurídicos, a obra oferece ao leitor a oportunidade de analisar a atual situação das organizações sindicais, a partir de um recorte histórico que modificou definitivamente as políticas trabalhistas."Os governos mudam, porém, o Estado continua com sua função histórica de mediação entre o capital e trabalho. No período estadonovista isso fica claro pela necessidade de formação de um quadro de mão-de-obra barata e subserviente, qualificada ou não. Atualmente, isso se dá na intermediação e intervenção direta do governo perante as entidades sindicais e com os empresários, nas discussões do direito de greve, da participação legal das centrais sindicais e seus representantes junto às instituições governamentais, nos processos trabalhistas e nos dissídios coletivos de trabalho, nos debates das reformas sindicais e trabalhistas", explica a autora.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Livro Novo. A historiadora Giane Maria de Souza lança nesta quinta-feira (19) o livro "A cidade onde se trabalha: a propagação ideológica do autoritarismo estanovista em Joinville". O evento será realizado na Estação da Memória, na antiga Estação Ferroviária, às 20 horas, e conta com o apoio da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) por meio do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec). O livro analisa como o governo de Getúlio Vargas usou os sindicatos para "educar" os trabalhadores e levá-los a apoiar as suas políticas nacionalistas. E vai além. Ao confrontar documentos históricos, depoimentos e processos jurídicos, a obra oferece ao leitor a oportunidade de analisar a atual situação das organizações sindicais, a partir de um recorte histórico que modificou definitivamente as políticas trabalhistas."Os governos mudam, porém, o Estado continua com sua função histórica de mediação entre o capital e trabalho. No período estadonovista isso fica claro pela necessidade de formação de um quadro de mão-de-obra barata e subserviente, qualificada ou não. Atualmente, isso se dá na intermediação e intervenção direta do governo perante as entidades sindicais e com os empresários, nas discussões do direito de greve, da participação legal das centrais sindicais e seus representantes junto às instituições governamentais, nos processos trabalhistas e nos dissídios coletivos de trabalho, nos debates das reformas sindicais e trabalhistas", explica a autora.