segunda-feira, 15 de junho de 2020

A cultura de Joinville pede urgência


[O Movimento Mobiliza Cultura lançou no dia 9 de junho, Carta Aberta à população em que faz reivindicações do setor à Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville, em regime de urgência. Convidamos a comunidade para que acompanhe, aqui pela página, os desdobramentos das nossas solicitações. Leia abaixo, a Carta Aberta, na íntegra.] 



Carta Aberta
#CulturaMovimenta

Joinville, 9 de junho de 2020.

Reivindicações para a implantação de ações emergenciais encaminhadas à SECULT - Secretaria de Cultura e Turismo de Joinville.

Nós, integrantes do Movimento Mobiliza Cultura Joinville, após reunião virtual realizada dia 3 de junho com diretor executivo da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Joinville, frente à situação precária enfrentada pelo setor cultural em Joinville gerada pela falta da execução de políticas públicas culturais nos últimos anos e agravada com a pandemia do Covid-19, solicitamos que a Prefeitura de Joinville considere as múltiplas dimensões do impacto dessa crise no âmbito cultural e efetive, urgentemente, a implantação das seguintes ações:

1) Dar posse aos novos conselheiros eleitos na Conferência Municipal de Cultura de 2019 e realizar neste mês de junho a primeira reunião do Conselho Municipal de Política Cultural (mandato 2020-2022) por meio de plataforma de videoconferência.

2) Garantir que os procedimentos em relação aos beneficiários da Lei de Nacional Emergência Cultural (Lei Aldir Blanc), cujos recursos serão repassados pelo Governo Federal ao Fundo Municipal de Cultura, sejam discutidos e aprovados junto ao CMPC; com compartilhamento da base de informações sobre agentes culturais (artistas, produtores, grupos, instituições, empresas culturais, entre outros), registrada no sistema cadastral da Prefeitura, com total publicidade e transparência de informações
para a comunidade joinvilense.

3) Cancelar a Portaria no 026/2020, de 23 de abril, que suspende por 90 dias todos os processos relativos ao SIMDEC e acelerar os trâmites administrativos para a captação e liberação dos recursos dos projetos inscritos/aprovados nos Editais de Chamamento
Público Municipal de no 006/PMJ/2018 e 005/PMJ/2019, por meio do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (FMIC), e dos projetos aprovados na Portaria no 096/2017/SECULT e nos Editais de Chamamento Público Municipal no 007/PMJ/2018 e 011/PMJ/2019, por meio do Mecenato de Incentivo à Cultura (MIC), com flexibilização das ações e contrapartidas desses projetos para que, caso necessário, possam ser realizados de forma remota/virtual, atendendo os procedimentos de isolamento social conforme orientações dos órgãos de saúde.

4) Lançar os novos processos seletivos do Edital e Mecenato do SIMDEC (incluindo as modalidades Patrimônio Cultural e Coletiva de Artistas) em caráter de URGÊNCIA, garantindo a simplificação dos processos administrativos e burocráticos e a flexibilização das formas de realização das ações para modo virtual (como apresentações e eventos artísticos em plataformas digitais e realização de palestras e ações de formação à distância), visando atender aos procedimentos de isolamento social conforme orientações dos órgãos de saúde.

5) Apresentar informações sobre como e onde foram aplicados dos recursos destinados ao SIMDEC nos anos de 2015, 2017, 2018 e 2019, que não foram destinados à execução dos editais e projetos do FMIC e MMIC.

6) Repassar os recursos do FMIC não aplicados pela Prefeitura nos últimos anos para o Fundo Municipal de Cultura e lançamento de Editais Emergenciais para contratação de serviços artísticos e culturais, com o objetivo de socorrer os trabalhadores da cadeia produtiva da cultura que estão em situação precária; garantir a manutenção de grupos, empresas e instituições culturais que estão impossibilitadas de realizar suas atividades; promover atividades artísticas e culturais que possam contribuir com a manutenção do patrimônio cultural de Joinville e com o bem estar social da comunidade joinvilense; e garantir a recuperação econômica do setor no período pós-pandêmico, a exemplo do que acontece hoje no âmbito federal com a aprovação da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc pela Câmara e Senado.

Entendemos que o momento que estamos vivendo tem exigido esforços de todos setores e nos colocamos, como movimento organizado, como parceiros da comunidade joinvilense e da Prefeitura, e outras instâncias e instituições, para colaborar na elaboração e realização de ações emergenciais de atendimento aos diversos setores, comunidades e grupos sociais em situação de vulnerabilidade na nossa cidade.

Sobre o Movimento Mobiliza Cultura Joinville
Coletivo criado em março de 2020 por integrantes do setor cultural para o enfrentamento de problemas gerados pela falta de execução de políticas públicas no âmbito da Gestão Cultural do Município, defesa do Sistema Municipal de Cultura – SMC e do Sistema de Municipal de Desenvolvimento pela Cultura – Simdec; e desenvolvimento de campanhas de valorização da cultura e produção artística em Joinville, por meio das páginas do
#CulturaMovimenta no Facebook e Instagram.
#CulturaMovimenta

segunda-feira, 15 de junho de 2015

(IN)CONSCIENTE COLETIVO EM JOINVILLE


O (IN)CONSCIENTE COLETIVO é um dos eventos em Joinville mais importantes na apresentação da produção de novos empreendimentos na área do desgin. É organizado regularmente por designers que atuam na cidade e que reúnem nas edições do evento novos talentos da moda, de produto e outras atividades. Cada edição é realizada num local diferente e traz também uma variada programação de atrações artísticas. Link para a página do INC no Facebook: https://goo.gl/vt0ciG  
Curta as publicações do projeto Cidade Cultural também na sua página do Facebook: goo.gl/41NbU7

sexta-feira, 20 de junho de 2014


Chef convida clientes para Oficinas
na própria cozinha do restaurante
e ideia faz sucesso


O chef do restaurante Cucina d’Imperio, Domenico d’Imperio, teve uma ideia que vem sendo muito bem recebida pelos apaixonados pela culinária e especialmente por pessoas que buscam vivências diferentes para o aprendizado ou mesmo para o entretenimento.

Domenico abriu Oficinas de Culinária Italiana em que as aulas práticas são dadas na própria cozinha do seu restaurante, que fica na Praia Brava, em Itajaí.

A ideia surgiu no ano passado, em agosto, quando o restaurante realizou um evento que se chamou Agosto Cultural e a oficina fazia parte da programação do evento, conta Georgia Cagneti, sócia de Domenico. “Os clientes continuaram a pedir novas edições, decidimos oferecer as oficinas a um público maior e chegamos a oito edições, só este ano. Reunimos até agora 30 pessoas participantes, que prepararam quarenta pratos diferentes, entre massas, carnes, pães e sobremesas, sempre com preparos italianos, com receitas e orientação do chef”, explica Georgia.

Depois das oficinas, promovidas para, no máximo, seis pessoas, durante cerca de duas horas e sempre às quartas-feiras à noite, o grupo se reúne com o Chef para o jantar de encerramento da oficina. “Muitos dos participantes são nossos clientes, pessoas que gostam de cozinhar e que vibram com a oportunidade de serem recebidas por um chef na sua própria cozinha”. Eles também preparam os pratos em casa, depois, e nos mandam fotos. Virou uma atração na atividade do restaurante. A gente pensou: “se há pessoas tão interessadas assim por esse tipo de experiência cultural, por que não trazê-las para a cozinha? E deu certo.”, complementa Georgia.

Novas oficinas em julho

Para esse mês de julho, o chef Domenico tem na agenda cinco novas oficinas. Os temas (pratos) serão: Carnes, Vegetarianos, Massas II, Segredos do Carneiro e Frutos do Mar à moda Mediterrâneo. A inscrição custa R$ 120,00 por pessoa. O Cucina d’Imperio está aberto há um ano e meio, fica na
Avenida José Medeiros Vieira, 704 (Beira-mar), esquina da Lagoa, na Praia Brava, em Itajaí. Os fones para mais informações são: 47 3398.3927,47 9264.2569.

Mais informações:
Georgia Cagneti
47 3398.3927
47 9264.2569

Facebook: Cucina-dImperio


terça-feira, 8 de outubro de 2013

 
Curta a programação do Maj. Museu de Arte de Joinville reúne quatro exposições até dia 27.
O Museu de Arte de Joinville, o MAJ, participa da 7ª Primavera dos Museus, evento nacional organizado Instituto Brasileiro de Museus - Ibram - com quatro exposições, nos Espaços Anexos 1 e 2, na Cidadela Cultural, que ficam abertas à visitação até o dia 27 de outubro. No Espaço Anexo 1, o MAJ apresenta as exposições “Véu de Verônica”, de Maristela Winck (São Leopoldo / RS), “Ice Visions”, de Patrick Tedesco (Pelotas/ RS) e  “Paisagens Oníricas”, de Clara Figueira (Porto Alegre/ RS). O Espaço Anexo 2 reúne a exposição “Faz sentido”, organizada por Flávia Fernandes (Florianópolis/SC), que também participa da mostra, juntamente com mais nove artistas mulheres: Ani Rocco (São Paulo/SP); Celina Spelta (Milão/Itália); Gilda Vogt (São Paulo/SP); Helenita Peruzzo (Florianópolis/SC); Isabela Sielski – (Florianópolis/SC); Jane Brüggeman  (Florianópolis/SC); Pirjo Heino (Renko/ Finlândia); Regina Carmona (São Paulo/ SP) e Renata Barros (São Paulo/ SP).
Sobre as exposições.
Véu de Verônica é um projeto expositivo de Maristela Winck para o Museu de Arte de Joinville, que apresenta fotografias, objetos e instalações fotográficas produzidas nos últimos dois anos. Trabalhando em séries, seu objetivo é apresentar uma proposta artística contemporânea, onde as fotografias são apresentadas em materiais diferenciados, trabalhados em mídias digitais em diferentes interfaces, em que utiliza processos híbridos. Ao relatar seu processo criativo, possibilita o acesso a diferentes públicos, especialmente interessados em fotografia e arte, estudantes e público em geral. Seu projeto consta de dois polípticos (um de 7 fotografias sobre acrílico e um de 5 imagens sobre tecido), 1 díptico em p&b, 2 imagens sobre acrílico transparente, 5 instalações fotográficas de parede e 1 Livro de Artista. Segunda Niura L. Ribeiro, Dra em História, Teoria e Crítica da Arte,  “revisitar a história da arte e questionar aprisionamentos sociais, são elementos que vêm configurando os trabalhos fotográficos na trajetória artística de Maristela Winck e que tem proporcionado reflexões sobre problemas da existência humana que, incrivelmente, ainda persistem.”
Paisagens Oníricas, de Clara Figueira, constitui-se de procedimentos digitais apresentando a conexão entre imagens oníricas e paisagens do interior do corpo, especificamente da mama, e suas sensações de prazer, delírio e êxtase. A instalação central remete ao símbolo de feminilidade, como fonte de vida. E oferece espaço para o público interagir no processo criativo por meio de lâminas transparentes com fragmentos de imagens. Segundo Niura Legramante Ribeiro, Doutora pelo PPG-AVI, UFRGS; Mestre em Artes, pela ECA/USP: “Pensando nas interligações entre o conceito da imagem e o espaço de apresentação das obras, a artista dispõe seus trabalhos nas direções Norte, Sul, Leste e Oeste. Os pontos cardeais, portanto, servem como marco que nutre um sentido de orientação e localização espacial.  A passagem de zonas iluminadas a uma certa opacidade imprime um caráter onírico às imagens, que permite ao espectador imaginar um certo azul de mar, um ocre de terras, uma membrana multicolorida ou outros enigmas que o fluxo da imaginação poderá descobrir.” 
Em Ice Visions, Patrick Tedesco apresenta três obras em vídeo, com projeção sobre parede. Duas delas apresentam obras em derretimento. Sua técnica consiste em captação de fotografias em sequência de uma escultura de gelo em derretimento (time-lapse) e edição de vídeo através da técnica stop=motion. A  primeira foi produzida em 2010 e a segunda em 2013. Na produção das obras em derretimento, o artista utilizou os seguintes materiais: gelo, tinta acrílica, fotografia, vídeo e projeção imagem (exposição). Patrick Tedesco, em co-autoria com Luciano Mello, também produziu o vídeo EMPTY, em 2010. Trata-se de captação de fotografias em sequência de uma escultura de gelo em movimento de rotação. Foram utilizados como materiais: gelo, bexiga de aniversário, fotografia (produção); vídeo transmitido em TV (exposição).
Faz Sentido traz uma visão artística de dez artistas mulheres em seus “fazeres” e processos criativos. Linguagens e suportes diversos conversam entre si por afinidades conceituais. Organizada por Flávia Fernandes, tem curadoria de Franzoi. As artistas participantes são Ani Rocco, Celina Spelta, Flávia Fernandes, Gilda Vogt, Helenita Peruzzo, Isabela Sielski, Jane Brüggeman, Pirjo Heino, Regina Carmona e Renata Barros. A ideia da mostra surge de uma afinidade entre o trabalho dessas dez artistas, dentre os conceitos que perpassam suas obras, quais sejam: a sensação, o orgânico, a natureza, o sensorial e sensitivo. Alguns trabalhos serão instalados e outros estarão em processo durante a exposição, seja pela interação espontânea do público nas instalações, seja por propostas e ações que as artistas realizarão durante a mostra. Dentre estes processos se encontra a proposta dos workshops. Uma mostra orgânica que cresce e se constrói durante os processos ocorridos no seu tempo de existência.

Foto do post: “Véu de Verônica”, de Maristela Winck