Desde
o Festival Internacional da Canção de 1967 quando classificou três musicas de
sua autoria (Maria Minha Fé, Travessia e Morro Velho) que Milton Nascimento
desponta no cenário mundial como um dos mais importantes músicos brasileiros de
todos os tempos. Mas o ponto inicial de sua carreira aconteceu mesmo em 1962,
quando ele se juntou ao amigo Wagner Tiso para fundar o conjunto de baile W’s
Boys. O grupo, com sede em Alfenas (MG), era um dos mais requisitados do sul de
Minas. Ainda em 1962, Milton participou de outros grupos, principalmente após sua
mudança para Belo Horizonte, onde permaneceu até 1966, quando foi para São
Paulo disputar o Festival Nacional da Música Popular (TV Excelsior). Neste
festival, Milton ganhou o prêmio de melhor intérprete com “Cidade Vazia”,
música de Baden Powell e Lula Freire. Milton ainda ficou em São Paulo até 1967,
quando se mudou definitivamente para o Rio após a consagração de Travessia no
Festival Internacional. Além do começo da carreira em 1962, e do “Festival
Travessia” em 1967, outra data importante na carreira de Milton é o lançamento
do disco Clube da Esquina, um dos maiores sucessos de 1972. E para celebrar estes
três grandes marcos na carreira de Milton, a MP,B Produções e a Nascimento
Música apresentam a turnê “Milton Nascimento – 50 anos de carreira”, que
promete reviver todos os grandes sucessos do artista. E uma das grandes
surpresas para esta série de concertos será a participação de dois grandes
parceiros de Milton em todos os shows: Wagner Tiso e Lô Borges. Com o
lançamento do álbum "E a Gente Sonhando" em 2010, o artista completou
38 discos gravados. Semcontar ainda centenas de participações em projetos de
amigos, parceiros, músicos e cantores do mundointeiro que diariamente procuram
Milton para um trabalho em estúdio. A lista de pessoas com quem já gravou (e
por quem foi gravado) não tem limites: Wayne Shorter, Mercedes Sosa, Sarah
Vaughan, Peter Gabriel, James Taylor, Joe Anderson, Paul Simon, Duran Duran,
Pat Metheny, Bjork, Esperanza Spalding, Jason Mraz. Certa vez, Tom Jobim
declarou que gostaria de ver todas as musicas de sua autoria gravadas por Milton.
E a lista de admiradores também é grande. "Nunca vi ninguém que tivesse
por ele um sentimento amargo. Discreto, Milton foi se fazendo famoso sem nunca
colocar a carapuça de rei", disse Dorival Caymmi num depoimento. Na
opinião de Paul Simon, “suas melodias são extraordinárias, únicas. Milton
Nascimento é provavelmente o maior compositor brasileiro pós
Jobim/Gilberto". O parceiro Chico Buarque costuma sintetizar a relação
entre eles numa frase curta e direta: "Bituca manda em mim". Sobre
Milton, Herbie Hancock diz que “ele é um compositor brilhante, com uma das
vozes mais incríveis que eu já ouvi. Suas melodias têm uma simplicidade, que
vão direto ao centro do seu coração”. Caetano Veloso escreveu que "a palavra
inventivo não o define tão bem como a palavra original, e ele é, sozinho, um
movimento." Elis Regina costumava dizer que "se Deus cantasse seria
com a voz de Milton". E até o ator Antônio Banderas já pediu para conhecer
Milton Nascimento, o encontro aconteceu em maio de 2011, durante um almoço em Copacabana,
na última passagem do astro pelo Brasil. O cantor britânico Joe Cocker, que
esteve no Rio de Janeiro para um show no dia 1 de abril de 2012 também pediu um
encontro com Milton.
E na contramão do sucesso que obteve internacionalmente como instrumentista, compositor e cantor, Milton também tem uma presença marcante em outras áreas, seja na militância social, no cinema ou no teatro. O Rain Forest, uma espécie de "Nobel sem política", já concedeu sua principal premiação a Milton pela luta ao lado da Aliança dos Povos da Floresta, organização que reúne índios, ribeirinhos e seringueiros da Floresta Amazônica. Milton também tem papel importante junto a Anistia Internacional, a Fondatión France Liberté e atua com frequência em ações do Greenpeace.
No cinema, já participou - tanto como ator quanto diretor musical - em filmes de Werner Herzog, Ruy Guerra, Paulo Cezar Saraceni, Nelson Pereira dos Santos, Silvio Tendler e Cacá Diegues. Convidado por grupos como Corpo, Ponto de Partida e pelo premiado diretor nova iorquino David Parson, Milton Nascimento tem uma extensa lista de trabalhos realizados para a dança e o teatro.
Nos
meses de junho e julho de 2011, aconteceu a última viagem aos Estados Unidos (e
Canadá) de Milton e sua Banda 4, formada por Wilson Lopes (guitarra), Lincoln
Cheib (bateria), Kiko Continentino (piano) e Gastão Villeroy (baixo). A série
de oito shows recebeu elogios em todos os lugares. Antes mesmo antes de chegar
à Califórnia para um show no dia 1 de julho de 2011, o jornal da Universidade
de Stanford publicou um texto dizendo que "Milton é maior do que os
Beatles". O Huffington Post - que enviou uma jornalista ao Canadá - o
chamou de "bruxo", por causa do "transe" que causou na plateia
de cinco mil pessoas em sua apresentação durante o Festival de Jazz de Montreal
2011, que reuniu nomes como Paco de Lucia, Chick Corea, Robert Plant, Prince e
Tony Bennet.
Após um concerto no badalado Lincoln Center, em Nova York, no dia 24 de junho de 2011, o crítico Jon Pareles, do jornal The New York Times escreveu: "Milton Nascimento, tesouro nacional".
E o artista continua na estrada e, além de uma dezena de gravações realizadas em estúdios do mundo inteiro, - ele acumula ainda um significativo número de milhas em viagens com sua banda: Porto Alegre, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Lima, Seattle, San Francisco, Lisboa, Porto, Copenhagen e Nova York.
Em 2013, a Turnê “Milton Nascimento – Uma Travessia”, deve passar por toda América do Sul, Europa e Estados Unidos. “Tenho certeza de que vai ser uma das melhores turnês da minha vida”. – avisa Bituca.
Milton Nascimento é daqueles artistas que nunca se preocuparam com a distância, muito menos com o tamanho do lugar. Assim, como nunca se cansa de repetir: "Vou onde me chamam".
(texto assessoria de comunicação - Milton Nascimento)
Foto: Daryan Dornelles
Após um concerto no badalado Lincoln Center, em Nova York, no dia 24 de junho de 2011, o crítico Jon Pareles, do jornal The New York Times escreveu: "Milton Nascimento, tesouro nacional".
E o artista continua na estrada e, além de uma dezena de gravações realizadas em estúdios do mundo inteiro, - ele acumula ainda um significativo número de milhas em viagens com sua banda: Porto Alegre, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Lima, Seattle, San Francisco, Lisboa, Porto, Copenhagen e Nova York.
Em 2013, a Turnê “Milton Nascimento – Uma Travessia”, deve passar por toda América do Sul, Europa e Estados Unidos. “Tenho certeza de que vai ser uma das melhores turnês da minha vida”. – avisa Bituca.
Milton Nascimento é daqueles artistas que nunca se preocuparam com a distância, muito menos com o tamanho do lugar. Assim, como nunca se cansa de repetir: "Vou onde me chamam".
(texto assessoria de comunicação - Milton Nascimento)
Foto: Daryan Dornelles